Quando a vida nos obriga pela força bruta a aprender a viver sós, temos duas opções ou cedemos à tristeza, à amargura, à angústia do incompleto ou aprendemos a viver com o que cada um dos dias nos traz. Uns dias com maior sucesso outros com um ligeiro aperto na alma, mas tudo segue o seu ritmo. Traçamos metas realistas, embarcamos na estrada que temos pela frente de coração ao alto, lutando pelos dilemas laborais e pessoais que a caminhada nos propõe.
Aceitamos... e depois desse acordo com o nosso mundo dos sonhos e ideais o caminho é em frente, tendo noção que precisamos relativizar muito e passar ao lado de outro tanto.
Porém, quando uma janela se abre, os pilares tão fortemente solidificados na nossa mente começam a amolecer, perdemos os pontos cardeais... o que não é necessariamente algo mau, mas que nos obriga a deixar a nossa zona de conforto, a ceder ao desconhecido e ao que não depende só de nós.
O tempo começa a guiar-se por um compasso de ritmo irregular, que uns dias nos parece apressado, noutros indulgentemente lento.
Detesto a insegurança, odeio ainda mais não saber onde piso e não encontrar o ponto de equilíbrio.
1 comentário:
Somos dois... Faz extrema confusão...
Beijinho :)
Vasco
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