Eu não quero nada que tu vás para o Algarve. Eu quero, sim, que sejas Feliz.
Como bem sabes, eu conheço vivamente a história que reza que 'quanto mais tempo estamos sozinhas, menos nos vemos com alguém'.
A minha reacção foi porque te vi bem, a falares-me de um homem que conheces, com quem tens à vontade, que evidentemente mexe contigo e, como se tudo isso não chegasse, que não tem defeitos (!).
Estamos habituadas a escolher o canal que vemos na televisão e a comer às horas que nos apetece (como tudo o resto!), mas alguém muito sabiamente me disse há uns meses... - numa altura não muito simpática da minha vida - que somos seres de hábitos e rotinas. Verdade, concordo completamente. No entanto, também concordo com o que me disseram a seguir. Se for preciso para estarmos melhor, também sabemos adaptar-nos e aprender hábitos novos e quando damos conta vivemos tão bem com eles como com os anteriores.
Os trezentos e tal quilómetros que vos separam... são muitos até que decidas transformá-los em curtos. Chegado a este ponto, e com o brilho que te vi nos olhos... acho que é altura de simplificar, pesar e decidir - ou decidir gradualmente, também pode ser!
A boa disposição com que nos brindas todos os dias é muito mais inteira com o sorriso que te vi ontem. E é só nisso que quero que penses. Talvez seja a hora de deixares de ser escrava de um trabalho para pagar os bens materiais que, não estás tão pouco, a gozar.
Mais do que nunca, é altura de pensares em ti.