quarta-feira, 14 de abril de 2010

Toma lá

Há pouco, quando saía do meu local de trabalho, cruzei-me com três raparigas - daquelas de palmo e meio (ou pouco mais!). Duas delas estavam a olhar para algo, a que não prestei atenção, e uma delas levanta os olhos e dirige algumas palavras à que se afastava, com o telemóvel a reproduzir uma qualquer música em altos berros.
Esta, que partia, replicou:
- Também te amo.
'Toma lá, que já almoçaste!', partilhei com os meus botões. Tudo é banalizável, até aquilo que, de alguma forma, achei ingenuamente que acabaria por estar salvaguardado desta sociedade esmagadoramente superficial.

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